The Doors: Biografia de Jim Morrison chega ao Brasil

Publicado por: Editor Feed News
19/11/2013 13:02:55
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LIVRO:

Sexo, drogas e rock and roll. Esse foi o estilo de vida de Jim Morrison, vocalista do The Doors. Sua história é contada em detalhes na biografia “Jim Morrison - Ninguém Sai Vivo Daqui”, que está sendo lançada pela editora Novo Século

 

Biografia de Jim Morrison chega ao Brasil pela Editora Novo Século



Morto aos 27 anos, livro revela a personalidade extraordinária do vocalista do The Doors



Uma vida intensa regada a muito sexo, drogas e rock and roll. Assim foram marcados os 27 anos de James Douglas Morrison, o Jim Morrison, vocalista da banda norte-americana The Doors, que podem ser conhecidos em detalhes pela biografia “Jim Morrison - Ninguém Sai Vivo Daqui”, lançada no Brasil pela Editora Novo Século.

Escrita por Jerry Hopkins, autor da biografia de Elvis Presley, e Danny Sugerman, confidente e assessor dos integrantes do The Doors, o livro tornou-se best-seller do The New York Times, sendo vendidos mais de 2 milhões de exemplares. Ao todo, foram quase sete anos reunindo informações capazes de mostrar a complexidade do cantor, filósofo, poeta e fundador do The Doors. A obra inspirou o documentário de Oliver Stone, que conta a trajetória do grupo.



De maneira bastante organizada, o livro apresenta Jim desde sua infância até sua morte em julho de 1971. “Desde criança ele já mostrava traços de sua personalidade autodestrutiva. Dificuldade de fazer e manter amigos. Aprendeu a ler sobre poesia e filosofia desde pequeno. Sempre foi muito inteligente e estudioso. Acostumou-se a anotar em um caderno de espiral as passagens e frases de livros que marcavam sua leitura e vida”.



Filho dos conservadores George Stephen Morrison e Clara Clark Morrison, ambos funcionários da marinha americana, Jim morou em vários lugares, sempre se destacando por sua personalidade forte. Costumava testar os limites das pessoas com brincadeiras, teimosias e até chantagens emocionais. Agia de propósito para conhecer os limites das pessoas.



Apesar da rebeldia, sempre foi um bom aluno. Era do tipo que não precisava se esforçar para manter uma média alta na escola. Mantinha hábitos de leitura muito além de sua idade. Gostava de Friedrich Nietzsche e outros filósofos, os quais claramente influenciaram sua obra. Logo no inicio da adolescência, Jim já demonstrava predisposição para bebidas e uso de drogas.



Ao final do ensino médio, só para contrariar os pais, não participou da colação de grau. Matriculou-se no curso de cinema porque sempre se identificou com a interpretação. “Na faculdade, os professores admiravam sua inteligência, mas percebiam que sua rebeldia seria um problema pra que ele se encaixasse em grupos de amigos e até mesmo em um emprego”.


Foi nesta época que conheceu Ray Manzarek, Robby Krieger e John Densmore, que seriam seus companheiros de banda. Jim não era um grande talento musical, mas suas poesias mereciam ser cantadas. Certa vez, leu num livro de filosofia que o que separa as coisas certas das erradas é uma porta. Assim, criou o nome: The Doors, ou, em português, “As portas”.



Mas o sucesso não era algo simples. “Os primeiros anos do The Doors foram um fracasso total, sem dinheiro, sem apoio, ainda descobrindo sua própria identidade. A banda ensaiava todos os dias, Jim não sabia tocar nenhum instrumento, não entendia nada de música e não conseguia se soltar para cantar. Os primeiros shows aconteceram em bares. Jim cantava de costas para a plateia com a voz rouca e tímida. Frequentemente outros integrantes precisavam assumir o microfone pela falta de afinação ou autoconfiança do Jim”.



Com o passar do tempo Jim usava cada vez mais drogas, como maconha, LSD, cocaína e haxixe. Cada vez mais, chegava aos ensaios drogado e bêbado. Entretanto, quanto maior seu grau de loucura, mais ele se soltava. “O sucesso da banda ficou relacionado aos shows performáticos de Jim, quando ele parava de cantar a letra da música para gritar no microfone ou improvisar poesias sempre carregadas de sarcasmo e apelo sexual. Ele se tornou o centro das atenções, as pessoas iam aos shows para ver suas loucuras. A banda se tornou secundária perante a opinião pública”. Envolveu-se em várias polêmicas. Foi preso e processado diversas vezes por embriaguez ao volante e até assédio sexual.



Para os outros integrantes da banda, não foi fácil conviver com o vocalista. Muitas vezes Jim faltou aos ensaios e aos shows, chegando atrasado e entrando no meio das apresentações. Manifestou interesse de abandonar tudo, mas seus companheiros não concordaram. Jim teve de continuar. O show não podia parar.



Logo começou a ter um comportamento violento contra a plateia, sempre xingando, fazendo gestos obscenos e até ameaçando ficar nu. “A banda evoluiu musicalmente, chegando a ser considerada a Rolling Stones norte-americana, mas o sucesso ainda vinha das performances de Jim e não da música que tocavam”. A pressão, o estresse e as brigas com sua namorada Pamela Courson tornaram as coisas cada vez mais difíceis.



Muitas polêmicas circundam sua morte. “A história oficial é que Jim e Pamela estavam sozinhos no apartamento quando ele começou a regurgitar pequenas quantidades de sangue. Pamela perguntou se ele se sentia bem e ele disse que sim. Ela não ficou preocupada. Às cinco da manhã ela acordou e percebeu que ele não tinha se deitado. Encontrou Jim morto na banheira. No início achou que fosse mais uma de suas brincadeiras e performances, mas em seguida chamou os paramédicos. O legista concluiu que Jim morreu de causas naturais e de forma pacífica”.



Nem todos aceitam essa versão. Algumas teorias dizem que Jim não morreu naquela noite, mas que teve uma morte forjada pra que enfim conseguisse deixar a banda. Ele foi apontado como o quarto a morrer misteriosamente aos 27 anos, tendo sido os três primeiros Brian Jones, do Rolling Stones, Jimi Hendrix, famoso guitarrista e compositor, e Janis Joplin, cantora. Em 1994, foi Kurt Cobain, vocalista e guitarrista do Nirvana. Mais recentemente, em 2011, a cantora Amy Whinehouse também entrou para esta lista.



O livro é um verdadeiro presente aos fãs do The Doors. Rico em detalhes, apresenta fotos, letras de músicas, a discografia completa e muitas histórias íntimas de Jim Morrison. Fruto de muitas entrevistas e pesquisas, as páginas revelam uma personalidade inigualável, seja por sua genialidade ou rebeldia. Uma leitura indispensável aos admiradores da banda e principalmente de seu protagonista.


Serviço
Livro: Jim Morrison - Ninguém Sai Vivo Daqui
Autor: Jerry Hopkins e Danny Sugerman
Editora: Novo Século
Número de páginas: 440
Preço sugerido: R$ 39,90
Disponível nas melhores livrarias do país a partir de 15 de novembro

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